O MultiplicaSSAN é um coletivo de Educação Popular.

Nascido como projeto de extensão em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (SSAN), hoje somos um grupo que dialoga com os três pilares da Universidade Pública - a extensão, o ensino e a pesquisa - rumo ao cumprimento da sua função social de construir conhecimento para e com a sociedade.

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Somos um grupo de nutricionistas-sanitaristas e estudantes comprometidas com a luta pelo fim da fome e pela realização do Direito Humano à Alimentação Adequada e Saudável (DHAAS) para todos, todas e todes. Compreendemos que este objetivo depende de profundas transformações nos sistemas alimentares mundiais, bem como nas concepções sobre comida, natureza e direitos humanos, o que necessita de elaborações coletivas também profundas. 

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Entendemos que a educação popular de Paulo Freire é a maneira mais coerente para a construção do conhecimento transformador, enraizado e emancipador. É a partir e por meio dela que nos aproximamos da realidade e pautamos temas complexos relacionados à Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional para que possam ser eles também instrumentos de luta por um mundo mais justo, onde todas as pessoas se alimentam de forma adequada e saudável. 

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Desde 2017, então, o grupo - que segue em formação e transformação permanentes - vem aprendendo e ensinando, juntando saberes, práticas, sonhos e lutas na estruturação de processos educativos. Estudamos e experimentamos a educação popular, a partir de espaços criados entre a universidade e a vida concreta de trabalhadoras, estudantes, profissionais da educação e da saúde, agricultores e agricultoras familiares, cozinheiras e lideranças de movimentos sociais. Atuamos por meio de cursos de formação, troca de experiências, pesquisas, grupos de estudos, elaboração de textos e artigos científicos e comunicação em mídias sociais. 

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Ao longo de nossa história, o MultipicaSSAN foi se transformando e incluímos como partes importantes para pensar a SSAN e o DHAAS: a agroecologia, as comensalidades, os circuitos de curtos de produção e distribuição de alimentos, as cozinhas solidárias do MTST, a participação e a luta social por direitos, buscando uma leitura de mundo e uma prática antirracista, contra colonial e antipatriarcal.